Segundo o advogado Orlando Maluf Haddad, que ingressou com a ação, a empresa afirma ter sido lesada com a mudança nas regras da concorrência feita pela Secretaria Municipal de Esportes. Ele argumentou que, de acordo com os critérios técnicos fixados pelo edital, foram classificadas somente duas empresas. A secretária de Esportes, Nádia Campeão, no entanto, resolveu incluir uma terceira empresa, que venceu licitação sem ter passado pelas especificações técnicas.
A prefeita Marta Suplicy (PT), no entanto, garantiu que as obras não serão interrompidas. Isso porque, segundo a Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos, a liminar concedida refere-se a uma fase de reformas que já foi concluída. O documento “não tem efeito retroativo”, lembra Marta.
Ela disse ainda que a licitação foi descartada porque, ao verificar o preços levantados pela antiga gestão, a de Celso Pitta (PTN), foi verificado que “eles eram absurdos”. “Optamos então por outro tipo de contratação”. De acordo com a prefeita, isso fez com que fossem economizados R$ 6 milhões — a reforma havia sido orçada em R$ 26 milhões e ficou em R$ 20 milhões.
Marta frisa que o GP de Fórmula 1, marcado para o dia 1º de abril, não estará comprometido com a decisão da Justiça.
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