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Suspensa greve de funcionários da saúde pública de SP
Do Diário OnLine
Com agências
08/06/2000 | 16:45
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Os funcionários públicos do setor de saúde do Estado de Sao Paulo suspenderam, na tarde desta quinta-feira, a greve decretada no início do mês passado. A categoria decidiu, após assembléia, aceitar a proposta do governo que eleva o valor do vale-refeiçao de R$ 2 para R$ 4 e de gratificaçao de R$ 60 paga à vista.

Cerca de 500 pessoas, em greve desde 10 de maio, participaram da assembléia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de Sao Paulo (Sindsaúde). Os grevistas haviam rejeitado a primeira proposta do governo, que previa o mesmo reajuste no vale-refeiçao, mas o pagamento da gratificaçao dividido em duas parcelas.

Além disso, o secretário da Saúde, José da Silva Guedes, comprometeu-se a estender aos funcionários da sua área qualquer avanço que venha a ser obtido pelos funcionários da educaçao. Os dias parados nao serao descontados, mas os servidores terao que fazer um mutirao para deixar em condiçoes de funcionamento os hospitais e outras unidades de saúde.

Segundo a presidente do Sindsaúde, Sônia Takeda, apesar da suspensao da greve, os funcionários da saúde vao acompanhar a manifestaçao de professores, estudantes e demais categorias na Avenida Paulista nesta quinta, e nao descartam a retomada da paralisaçao. "Tivemos uma vitória política, mas a insatisfaçao continua. Vamos nos mostrar solidários com as demais categorias e estamos dispostos a retomar a greve", disse.

Ela também afirmou que continuarao a pressionar o governo por um reajuste salarial de 67,8%.

Os servidores da saúde e educaçao estao se dirigindo na tarde desta quinta-feira para a Secretaria Estadual da Educaçao, na Praça da República, centro de Sao Paulo, onde o ato deverá ser encerrado. A Polícia Militar está acompanhando a passeata.

A presidente da Associaçao dos Professores do Ensino Oficial do Estado de Sao Paulo (Apeoesp), Maria Isabel Noronha, afirmou que na próxima segunda-feira haverá um ato público em frente ao 13º Distrito Policial, na Casa Verde, zona norte, onde estao detidos os três professores acusados de agredir o governador Mário Covas.




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