“Da próxima vez que passar por aqui vou trazer uma garrafinha”, disse a aposentada Lúcia Corvino, 55 anos, que mora em São João Clímaco, bairro da capital, na divisa com São Caetano. Foi a primeira vez que a aposentada viu as bicas, ao caminhar pela estrada das Lágrimas em direção a uma agência bancária.
Sem perder tempo, a dona de casa Antônia Borim, 62 anos, moradora do Jardim São Caetano carregava uma sacola com dois galões para recolher a água das bicas. “Gostei da novidade porque o sabor da água é melhor do que o do filtro”, afirmou.
A instalação das bicas – uma voltada para a estrada das Lágrimas e a outra para a rua Matilde – fez parte do projeto de recuperação do Bosque do Povo, concluído há um mês. O local ganhou melhorias nas áreas de lazer e esporte, com a construção de um coreto, pista de cooper, chafariz e reforço da iluminação.
Além dos usuários do parque, as bicas são usadas também pelos fiéis da paróquia Santo Antônio (dentro do Bosque) e estudantes de escolas como a ETE Jorge Street e a Emei Irineu da Silva. Para Roberto Alves Rosa e Cauê Ramos, ambos de 15 anos e estudantes do ensino médio da ETE, as bicas “quebram um galho quando jogam basquete na quadra do Bosque do Povo”. “Podiam até ser mais altas para a gente tomar banho nelas no calor”, brincou um deles.
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