Independentemente de quem avançar à final da Copa Libertadores já estará fazendo história. De um lado o Chivas, do México. Do outro, a Universidad do Chile. Em comum o sonho de chegar à inédita decisão do torneio continental. E hoje as equipes iniciam a disputa da vaga, às 22h15 (de Brasília), no Estádio Azteca, na Cidade do México.

O grande trunfo da equipe mandante é o retorno dos três jogadores que disputaram a Copa do Mundo pela seleção mexicana: Magallon, Luis Michel e Medina reforçam o time de José Luis Real. "Estamos conscientes que nesta partida em casa temos de conquistar uma vantagem importante para finalizar lá (no Chile). São 180 minutos que temos que jogar a vida. Será uma partida aberta e teremos que prevalecer, já que os visitantes vão vir e atacar", comentou o meia Adolfo Bautista.

E o discurso de Bautista tem fundamento. Isso porque a equipe chilena aposta no bom retrospecto fora de casa nesta edição da Libertadores - venceu Alianza Lima, do Peru (1 a 0), e o Flamengo (3 a 2) - para levar alguma vantagem para o jogo da volta, no Chile.

"É uma das partidas mais importantes na história da equipe. Estamos orgulhosos de disputá-la e muito otimistas para fazer um grande jogo", disse o atacante argentino Diego Rivarola, que deve iniciar a partida na reserva. O grande destaque dos chilenos é o meia Walter Montillo, recém-contratado pelo Cruzeiro e que retornou para as semifinais.