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Benefício maior que o mínimo terá reajuste de 6,41%
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
04/01/2011 | 07:02
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Em portaria publicada no Diário Oficial da União também foi definido em 6,41% o índice de reajuste para os benefícios acima do piso. O percentual de reajuste equivale à inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulada de janeiro a novembro, mais a projeção da secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda para o índice em dezembro. O governo anunciou também novo piso previdenciário, que pulou de R$ 510 para R$ 540.

O aumento atinge 8,7 milhões de pessoas que ganham acima do piso previdenciário, o que corresponde a despesa adicional de R$ 7,987 bilhões nos benefícios a serem pagos pelo INSS.

O reajuste dos benefícios de até um salário mínimo atinge 15,5 milhões de pessoas e representa acréscimo de R$ 5,148 bilhões. O piso previdenciário vale para as aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte e para as aposentadorias de aeronautas e pensões especiais s às vítimas da síndrome da talidomida.

A portaria fixa ainda as alíquotas de contribuição do INSS dos trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos. A revisão é de 8% para quem ganha até R$ 1.106,90; de 9% para quem ganha entre R$ 1.106,91 e R$ 1.844,83; e de 11% para os que ganham entre R$ 1.844,84 e R$ 3.689,66. As alíquotas relativas aos salários pagos em janeiro deverão ser recolhidas em fevereiro.

Os recolhimentos relativos aos salários de dezembro, ainda seguem a tabela anterior. Nesse caso, as alíquotas são de 8% para quem ganha até R$ 1.040,22; de 9% entre R$ 1.040,23 e R$ 1.733,70; e de 11% para os que ganham entre R$ 1.733,71 e R$ 3.467,40.

O presidente da Associação dos Aposentados sdo Grande ABC, Benedito Marcílio avalia que a desvinculação entre o reajuste do salário-mínimo e dos benefícios do INSS só prejudica aposentados. "Desde a mudança da legislação até aqui já tivemos perdas de de até 70%. Queremos a revisão dessa distorção e logo", diz.

O aposentado questiona ainda a demora na revisão da lei, que está há quatro anos no Congresso. "O reajuste dos deputados foi aprovado em quatro horas." (com Agências)




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