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Evo Morales pede a Forças Armadas e à Polícia fidelidade ao governo
Da AFP
06/12/2006 | 17:03
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu nesta quarta-feira fidelidade às Forças Armadas e à Polícia no apoio a suas políticas econômicas e sociais, em meio a uma greve de fome de centenas opositores que exigem dele a aprovação da Carta Magna por consenso na Assembléia Constituinte.

Durante a solenidade de formação de novos oficiais da Polícia, ao sul da cidade de La Paz, o indígena Morales afirmou que "a Polícia Nacional e as Forças Armadas são parte do povo e as duas instituições existem para defender, servir e cuidar do povo".

O governante, que pediu sem sucesso o fim da pressão sobre o governo, principalmente a greve de fome de centenas pessoas, entre elas quatro governadores, 13 senadores e 30 deputados que pedem uma Constituição reformada, destacou o apoio que recebeu das duas instituições em seus 11 meses de gestão.

"Como presidente preciso de vocês (policiais e militares) para dar segurança interna e externa. Neste processo de mudança, todos, instituições do Estado, movimentos sociais e instituições colegiadas devem estar unidas para mudar", clamou.

Lembrou que o claro apoio demonstrado pelas duas instituições ocorreu no processo de nacionalização dos hidrocarburetos, iniciado em maio, e que permitiu um superávit de cerca de 500 milhões de dólares no ano de 2006, apesar de que nas últimas décadas o déficit ter começado a se tornar um mal crônico.

Enquanto Morales pedia o apoio das duas instituições, o clima de instabilidade social parecia tornar-se cada vez mais claro, a dois dias do início da II Cúpula Sul-Americana na cidade de Cochabamba (centro), pela oposição ferrenha exercida setores civis, entre eles o poderoso comitê político-empresarial de Santa Cruz e seu prefeito (governador), Rubén Costas, que lideram o jejum voluntário.




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