O empreiteiro Marcio Padula Conegundes, 31 anos, iria pagar alguns dos funcionários da obra em depósito bancário e apenas dois dos peões receberiam em dinheiro, na manhã desta sexta. “De qualquer forma, eles não estavam com dinheiro algum quando os ladrões apareceram”, explicou.
A dupla de assaltantes chegou a pé no portão da obra e rendeu as 13 pessoas presentes. Inicialmente, elas tiveram de ficar no chão e abandonar as ferramentas de trabalho. “Eles disseram que era fita dada (quando alguém comete um crime com informações privilegiadas) e sabiam meu nome, pois vieram direto me procurar”, disse o empreiteiro.
Nesse momento, um dos ladrões foi ao banco com o cartão e a senha de Conegundes. “Ele anotou errado um dos números e não conseguiu fazer o saque. Quando voltou, ele estava azul de raiva e me deu um soco no ouvido. Falei a senha novamente e ele saiu mais uma vez”, lembrou Conegundes. “O criminoso deixou o celular para ligar caso não conseguisse efetuar o saque. Neste caso, pediria para o parceiro matar a vítima”, disse o delegado Roberto Von Haydin.
Santos apontou um revólver calibre 38 contra a cabeça de Conegundes, engatilhando a arma seguidas vezes. “Já fui assaltado três vezes nesse ano e até fiquei com pressão alta de tanto nervosismo”, disse o empreiteiro.
Porém, o assaltante foi surpreendido com a chegada dos policiais militares, que foram chamados por uma das vítimas, que conseguiu telefonar quando ainda era mantida refém. O outro assaltante, que tinha ido ao banco, fugiu sem deixar pistas.
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