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Chile busca acordos de livre comércio com países asiáticos
Da AFP
17/11/2004 | 18:42
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O Chile ampliará sua extensa base de acordos de livre comércio durante a reunião de cúpula do Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), que terá início na próxima sexta-feira, em Santiago, com o anúncio de negociações com China e Japão e a assinatura, no primeiro semestre de 2005, de um acordo com Nova Zelândia e Cingapura.

O primeiro passo foi dado nesta quarta-feira pelo chanceler chileno, Ignacio Walker, e o colega japonês, Nobutaka Machimura, ao anunciarem que seus países iniciarão os estudos técnicos para fechar um TLC (Tratado de Livre Comércio). Machimura está em Santiago para assistir à reunião de chanceleres e ministros do Comércio que antecede a reunião de cúpula de líderes do Fórum da Apec.

Um acordo com o Japão, quarto principal sócio comercial chileno, abriria ao país sul-americano um mercado de mais de 127 milhões de consumidores e ampliaria o comércio entre as duas nações, que no ano passado somou US$ 2,871 bilhões. O compromisso se somaria ao acordo bilateral que Chile e China começarão a negociar nesta quinta, quando o presidente chileno, Ricardo Lagos, e o colega chinês, Hu Jintao, anunciarem o início oficial das negociações.

Durante as reuniões que antecedem a cúpula do Apec, as autoridades chilenas também anunciaram que o país assinará, no primeiro semestre do ano que vem, um TLC com Nova Zelândia e Cingapura. Ainda que o Chile mantenha um comércio fraco com estes países, o acordo que unirá as três nações é considerado estratégico para a ambição chilena de se posicionar como ponte entre América Latina e Ásia.

Os tratados que o Chile se prepara para assinar irão se somar aos acordos de livre comércio que o país sul-americano mantém com Estados Unidos, União Européia, Coréia do Sul, México e Canadá. O Chile, que espera para este ano um crescimento de 5,5% de seu PIB (Produto Interno Bruto), baseou sua expansão econômica nas últimas duas décadas no comércio exterior, que representa cerca de 60% da atividade econômica nacional.




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