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Banespa descarta estabilidade de emprego
05/11/2000 | 21:02
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A direçao do Banespa nao concederá uma nova estabilidade de emprego de um ano para os funcionários do banco, que será privatizado dia 20 com preço mínimo de R$ 1,8 bilhao. A direçao entende que nao pode incluir esta cláusula - motivo da greve dos funcionários, que já completa uma semana - em um contrato coletivo pois o Banespa terá nova diretoria em poucos dias.

Há o temor de que a estabilidade poderia até dificultar a venda do banco, ao proporcionar um problema interno ao futuro controlador privado. Segundo um dirigente do Banespa, os funcionários do grupo que arrematar em leilao a instituiçao poderiam exigir isonomia e reivindicar também estabilidade.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) deverá proferir uma decisao sobre a greve ainda nesta semana. Os interessados habilitados para o leilao sao: Bradesco, Itaú, Safra, Unibanco, Citibank, Santander, BBVA, BankBoston e HSBC. Já se fala no mercado em lance inicial pelo Banespa superior a R$ 2,5 bilhoes.

O volume de créditos tributários do Banespa é superior ao R$ 1,441 bilhao divulgado pelo Banco Central. De acordo com uma fonte da instituiçao, o benefício ao novo controlador do banco paulista atinge R$ 2,8 bilhoes e é praticamente o dobro do apurado no Banestado.




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