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Chuvas terão grande impacto no orçamento, diz Oswaldo Dias
Matheus Adami
Do Diário do Grande ABC
31/01/2010 | 07:33
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As chuvas que castigaram o Grande ABC e a Região Metropolitana de São Paulo nos últimos dias não vai sair barato para Mauá. Pelo menos é isso que o prefeito Oswaldo Dias (PT) deixou claro, quando questionado sobre os prejuízos que os alagamentos e enchentes geraram para o município, que já integra uma lista de sete cidades em estado de alerta para deslizamentos. Da região, Ribeirão Pires também está em risco.

Embora não saiba precisar o quanto as chuvas vão onerar os cofres públicos, o chefe do Executivo afirmou que ocorrerão grandes gastos para reparar os estragos. "Eu acredito que terá um impacto grande nos cofres da Prefeitura", afirmou. O orçamento municipal para este ano é de R$ 514,4 milhões.

Segundo o prefeito, na semana passada, foi feita uma vistoria no município para mapear os problemas e, a partir daí, um levantamento seria feito pela secretaria de Obras sobre o que precisa ser feito. "Vamos quantificar as necessidades e ver como resolver. Nos próximos dias, tomaremos decisões. Dentro de dez a 15 dias vamos definir. Agora é uma questão de estudar. A obra mesmo não vai resolver em uma semana", disse o chefe do Executivo.

As obras às quais o comandante do Paço se refere são construções e contenções em barrancos ameaçados de deslizamento. De acordo com o prefeito, a prioridade são as áreas próximas a estradas e na marginal em frente ao Shopping.

Até o momento, as chuvas mataram duas pessoas no município: uma mulher de 33 anos, no último dia 21, e um adolescente de 15 anos, soterrado dia 3 de dezembro no Jardim Hélida.

No total, 31 cidades estão em situação de emergência no Estado de São Paulo. Cunha e São Luiz do Paraitinga encontram-se em estado de calamidade pública.

Isenções - O vereador Manoel Lopes (DEM) já encaminhou ao prefeito um pedido de isenção de IPTU e taxas de água e esgoto aos munícipes que tiveram imóveis atingidos pelas chuvas.

De acordo com o ofício encaminhado pelo parlamentar, em anos anteriores (1996 e 2008), ocorreram isenções. "O gasto seria insignificante para o município. Não é o ano todo. Saõ apenas por dois ou três meses", afirmou o vereador.

Inquérito - O Ministério Público Estadual instaurou inquérito para investigar uma construção no Sítio Bocaina, em Mauá, feita pela Henco Empreendimentos e Construções, que não teria as documentações necessárias para a realização da obra. A possível irregularidade foi denunciada por um munícipe há cerca de duas semanas.




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