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Reali diz que não desistirá de diálogo com Gilson
Leandro Baldini
Da Sucursal de Diadema
15/03/2008 | 08:38
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O nome do ex-prefeito Gilson Menezes (PSC) ainda não foi descartado pelo PT de Diadema, embora já tenha anunciado pré-candidatura própria à Prefeitura. Segundo o pré-candidato petista à sucessão, o deputado estadual Mário Reali, o ex-prefeito ainda pode ser o escolhido para ocupar a vaga na chapa majoritária governista, que disputará a eleição de outubro.

Reali promete novos diálogos com Gilson nos próximos dias. “O processo ainda não está finalizado. O ex-prefeito pode ser o escolhido. Há muito o que se debater, já que não se trata de uma questão simples”, explica, garantindo que a decisão está próxima. “Esperamos que até depois da Páscoa esteja tudo resolvido. Será como um presente trazido pelo coelho”, comenta.

As afirmações do pré-candidato petista poderão gerar polêmica entre os partidos do bloco de sustentação, entre eles o PV, PCdoB, PRB e PTB, que recentemente formaram uma frente anti-Gilson. Embora nenhum dos integrantes do grupo tenha comentado a postura de Reali, eles são unânimes em garantir que a rejeição pelo nome de Gilson será mantida.

O caso leva a crer que, caso o ex-prefeito seja o escolhido, há chance real de a chapa encabeçada por Reali sair rachada para disputa e até perder parte dos aliados, enciumados com a atenção ‘demasiada’ a Gilson desde o início dos debates eleitorais.

Genoino -  Paralelamente à contrariedade dos aliados e de alguns integrantes petistas, o ex-prefeito conseguiu pontos importantes que o fizeram sobreviver na corrida pela vaga.

Depois do manifesto de apoio do deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, e o do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijóo, sexta-feira Gilson teve seu nome destacado pelo também deputado federal do PT José Genoíno.

De acordo com o parlamentar, a administração em Diadema é uma das mais importantes para o partido e, segundo ele, uma grande composição para garantir um novo mandato seria com Gilson. “Além de ele ser uma figura respeitada e ter prestígio, tem sido leal com o partido desde o segundo turno de 2004. Seria uma forma de reconhecimento. Contudo, acredito que o diretório encontrará a melhor decisão. Essa é apenas a minha opinião”, afirma.

Resposta -  Segundo Gilson Menezes, sua campanha já foi iniciada, independente das repercussões. “Estou procurando apoios para minha pré-candidatura. Somente voltaria atrás se fosse uma decisão do meu partido”, comenta.



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