Em 1941, quando a guerra já ecoava em quase todo o mundo, as tropas italianas, aliadas aos alemães, invadem a Grécia. Os soldados chegam à Cefalônia, onde mora a jovem Pelagia (Penélope Cruz), filha do médico local, o doutor Iannis (Jonh Hurt). A moça acaba de ficar noiva de Mandras (Christian Bale), um rapaz inocente e piadista que é enviado para o campo de batalha.
Enquanto aguarda o retorno do noivo, Pelagia é forçada a abrigar o capitão dos italianos, Antonio Corelli (Nicolas Cage). De início, os moradores da ilha sentem-se invadidos, mas logo rendem-se aos encantos dos invasores.
Pelagia, sem obter resposta das cartas que envia a Mandras, se afeiçoa a Corelli. Mas logo o noivo volta do front completamente transformado. Com ele, chega a violência da guerra que incomoda os moradores e os soldados confortavelmente instalados. É o fim da aliança entre Itália e Alemanha, mas isso, na trama, só serve para colocar um ponto final no romance.
Madden, diretor do simpático e premiado Shakespeare Apaixonado, erra a mão na adaptação do romance de Louis de Bernières. Além do filme ser longo demais (tem 130 minutos), as atuações são medíocres – o norte-americano Cage faz um sotaque caricato e a espanhola Penélope tem mais cenas correndo do que falando. O único que convence é Hurt. Moral da história: é melhor olhar a paisagem.
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