Dininho é hoje um dos melhores zagueiros em atuação no futebol brasileiro, mas não se impressiona com isso. O jogador quer mais e acredita que só com trabalho duro vai conseguir chegar perto da perfeição. "Ninguém é perfeito, mas procuro dar o melhor de mim. A preocupação de zagueiro é diferente de atacante, porque você pode fazer uma partida perfeita, mas, se errar um lance, vai ser condenado. Tenho ainda muita coisa para melhorar, como a bola aérea, que é o forte do time do Olimpia."
Com a aproximação do jogo final da Copa Libertadores, o grupo fica mais ansioso, na expectativa de que o momento da partida chegue logo. "A adrenalina é muito forte, tem de ter sangue frio. Mas a união desse grupo é fundamental. As peças mudam, mas o time continua compacto porque existe uma afinidade fora de campo. E quem joga aqui tem de se encaixar nisso. Aqui é a 'Família Picerni'."
A vitória de 1 a 0 no primeiro jogo contra o Olimpia não empolga o zagueiro, que reconhece a vantagem, mas não deixa de lado o cuidado com a empolgação. "Não podemos vacilar no segundo jogo. Temos de ter o dobro da vontade que tivemos em Assunção".
Com 27 anos, completados na terça-feira, Dininho quer o título da Libertadores de presente. "Pedi a Deus uma vitória e o título, claro. É lógico que Deus não dá nada se você não for buscar. É por isso que estou trabalhando."
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