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Onda de assaltos preocupa
moradores do bairro Rudge Ramos
Evandro De Marco
Do Diário do Grande ABC
26/02/2011 | 07:40
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Celso Luiz/DGABC


Moradores e estudantes que frequentam escolas e universidades na região do bairro Rudge Ramos, em São Bernardo, estão assustados com o que classificam como "onda de assaltos". Segundo relato das vítimas, a ação dos criminosos se concentraria entre a Avenida Caminho do Mar e a Rua Sacramento.

Para chamar a atenção das autoridades, está sendo feito um abaixo-assinado pedindo providências para coibir a ação dos bandidos, que agiriam a qualquer hora e dia da semana no bairro, que abriga quase 50 mil habitantes.

 "Os ladrões roubam casas, carros, gente passando na rua", indignou-se uma auxiliar administrativa de 31 anos. Ela foi alvo de assaltantes quando saía de casa, junto com o namorado, para viajar. "Chegou um homem em uma moto como se fosse pedir informações. Ele estava armado, nos rendeu e chegaram outros dois bandidos", lembrou a moradora .

A família do comerciante Filipe Buratto, 24, viveu no domingo um dia para ser esquecido. Durante a madrugada ele teve seu carro furtado e, menos de doze horas depois, o cunhado foi assaltado em frente a sua casa quando estacionava o veículo com a mulher e a filha de 5 anos. "Moro na região há 15 anos e não vejo viaturas da Polícia Militar passando por aqui", reclamou.

Ainda segundo o comerciante, na madrugada de segunda-feira, um dos vizinhos quase teve o carro levado, mas os ladrões não conseguiram sair com o veículo, que ficou abandonado em frente à garagem.

Uma estudante do curso de Direito da Universidade Metodista, localizada na Rua Sacramento, diz que foi assaltada por um motoqueiro há 15 dias e conseguiu escapar de novo roubo uma semana depois. "Só escapei do segundo assalto porque um comerciante percebeu que eu seria atacada e se aproximou de mim."EM

De acordo com as polícias Civil e Militar, os índices criminais no bairro não demonstram crescimento. Para o delegado do 2º DP (Distrito Policial), Reinaldo Castelo, responsável pela região, vítimas podem estar deixando de registrar boletim de ocorrência e, assim, os casos não são computados na estatística. "Precisamos saber o quê e onde esses crimes estão acontecendo."

Para o capitão da Polícia Militar Wilson Nobukaso, que comanda o patrulhamento no bairro, ações imediatas serão tomadas. "Já temos estratégias para melhorar nosso atendimento à população", garantiu.

As polícias Civil e Militar prometeram operações emergenciais para diminuir a sensação de insegurança no Rudge Ramos. A Guarda Civil Municipal também deverá intensificar o patrulhamento no bairro.




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