O relator da matéria, ministro Adylson Mota, afirma que, entre 1997 e 1998, o INSS tomou medidas nas áreas de fiscalizaçao e cobrança para melhorar a arrecadaçao da dívida ativa. Mas apesar de ter registrado aumento de 71%, o percentual traduzido em números significou R$ 981 milhoes, ou seja, apenas 1,8% do total devido.
O esforço foi recompensado pelo aumento da arrecadaçao, mas, do ponto de vista do TCU, o resultado foi minúsculo diante da magnitude da dívida. Mota nao poupou o governo na crítica à política previdenciária, em seu voto relativo às contas do INSS de 1998. Ele diz que os resultados do aperto na fiscalizaçao foram modestos.
O secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, José Cechin, concorda com a avaliaçao do TCU de que a arrecadaçao é uma gota d'água no universo da dívida, mas rejeita a crítica de falta de vontade política.
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