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'Brasil voltará a crescer em 2004', diz Lula
Do Diário OnLine
Com Agências
01/12/2003 | 16:54
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que 2004 será muito melhor e o Brasil voltará a crescer, gerar empregos e melhorar a distribuição de renda. A promessa foi feita nesta segunda-feira, durante seu programa quinzenal de rádio 'Café com o Presidente'.

Lula lembrou que quando assumiu o governo, a inflação prevista para os dois meses seguintes era de 43%. Ele destacou, no entanto, que o país vai fechar este ano com uma taxa inflacionária entre 6% e 5,5% e com o risco-Brasil abaixo dos 550 pontos. Para o presidente, estes indicadores vão convencer os empresários da necessidade de investir no Brasil.

"É preciso que as pessoas não esqueçam nunca que quando nós ganhamos as eleições a inflação prevista para os dois meses futuros era de 43% e nós vamos chegar ao ano que vem com a inflação a 6% ou 5,5%. E o risco Brasil que era de 2,4 mil pontos, hoje está em menos de 550 pontos", disse.

Ele lembrou que, devido a precária situação financeira do Estado, a aprovação da Parceria Público-Privada (PPP) será de vital importância para o crescimento estrutural do país. "Isso (a PPP) eu acredito que vai não só motivar os empresários brasileiros, mas também os estrangeiros a investirem no Brasil. Isso me dá a certeza de que 2004 será um ano muito melhor", declarou.

O presidente explicou ainda a expressão "de alma lavada", usada por ele depois da aprovação pelo Senado da reforma da Previdência. Segundo ele, o Congresso deu uma "demonstração inequívoca" de que se preocupou com o Brasil, pensando "na próxima geração e não na próxima eleição". A votação da reforma tributária, na opinião dele, permitirá que haja justiça social no país.

Ainda com relação às reformas, ele disse estar feliz e esperançoso de que o Senado cumprirá o seu papel e aprovará, o mais rápido possível, as matérias. "Por isso eu estou alegre, porque acho que o Senado vai cumprir com o papel que o povo brasileiro espera que ele cumpra, votando as reformas para que a gente possa mostrar ao mundo que este país é o Brasil, tem governo, tem Congresso Nacional, tem vocação para o crescimento", disse.

Outro assunto destacado no programa foi o encontro do presidente com os movimentos que lutam pela reforma agrária. Ele reafirmou que o governo assumiu o compromisso de assentar 400 mil famílias nos próximos três anos e regularizar os títulos de terra para outras 130 mil famílias.

Com Agência Brasil




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