Os ventos não estão favoráveis ao Brasil 1, barco brasileiro que disputa a Volvo Ocean Race, a regata de volta ao mundo. A embarcação comandada por Torben Grael atracou na quinta-feira em Port Elizabeth, na África do Sul, com uma rachadura no convés. Hoje, após uma análise minuciosa dos danos, será decidido se o Brasil 1 segue na prova ou se será despachado para a Austrália, de onde parte a terceira perna da regata.

“A decisão do que faremos daqui para frente será tomada nesta sexta-feira (hoje). Temos duas opções: embarcar o Brasil 1 em um navio para a Austrália ou seguirmos velejando. Se velejarmos, poderemos obter pontos importantes”, disse Grael.

Os danos foram causados pelas fortes ondas que o barco enfrentou na segunda noite da regata e que atingiram o Brasil 1 de frente. “De manhã, já com o vento mais fraco, o Kiko Pellicano notou uma grande depressão no convés, ao lado da cabine, com uma rachadura já querendo descer pela borda”, relatou Grael, que optou pela segurança e voltou para o porto.

Outro barco que enfrentou problemas foi o Ericsson, da Suécia, que teve a quilha quebrada. O veleiro já foi despachado para a Austrália a bordo de um navio.

Deserto – No Rali Dacar, os ventos sopram a favor do brasileiro Jean Azevedo, que na quinta-feira ganhou mais uma posição e agora está em 12º lugar na classificação geral das motos. Na etapa de quinta-feira, entre Tan Tan (Marrocos) e Zouerat (Mauritânia), o vencedor foi o atual campeão mundial Carlo de Gavardo (Chile).

Na classificação geral, o francês Marc Coma se mantém à frente com 3min43 de vantagem sobre o também francês Cyril Despres (KTM).

Nos carros, o francês Thierry Magnaldi conquistou a etapa. Na segunda posição ficou seu compatriota Jean-Louis Schlesser e, na terceira, o sul-africano Giniel De Villiers. A dupla brasileira Klever Kolberg e Eduardo Bampi (Mitsubishi) chegou na 26ª colocação. Na classificação geral, estão na 21ª posição.