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FHC elogia ministro Paulo Renato em solenidade do Bolsa-Escola
Do Diário OnLine
25/06/2001 | 18:56
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O presidente Fernando Henrique Cardoso elogiou nesta segunda-feira o ministro da Educação, Paulo Renato de Souza, que também é pré-candidato à Presidência. “Nessa matéria de educação, o Paulo Renato é o símbolo do Brasil”, disse FHC, que esteve presente na entrega dos primeiros cartões do programa Bolsa-Escola em Capão Bonito, a 225 km de São Paulo.

Depois do elogio, ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o ministro agradeceu os aplausos do público, formado por políticos da região. Alckmin, que também foi citado algumas vezes pelo presidente, mas em declarações menos elogiosas, ficou um pouco contrariado com a atitude do presidente.

Em um discurso político, o presidente disse que com o Bolsa-Escola o governo resgata uma dívida social do país, “proporcionando um aumento real médio de 15% na renda de 6 milhões de famílias brasileiras”.

Além disso, ele rebateu as críticas de que seu governo não está fazendo nada para resolver as questões do Brasil. Para ele, o governo federal é discreto, “não cacareja e não canta vitória antes do tempo”.

Segundo o presidente, muitos falam em resgatar a dívida social, mas não o fizeram. Além disso, ele disse que a Constituição prevê educação para todos, mas isso nunca foi cumprido.

FHC ainda voltou a criticar os opositores, lembrando que antes a merenda escolar era comprada em Brasília e havia corrupção, o que fazia o alimento chegar podre na escola.

O presidente chegou a Capão Bonito às 11h25 em um helicóptero. Várias crianças de escolas locais, com bandeiras do Brasil, foram cumprimentadas pelo presidente. Ao mesmo tempo, a 200 metros dali, cerca de 80 militantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foram barrados pela Polícia Militar para protestar contra o presidente e o Fundo Monetário Internacional.

Sucessão — Sobre as próximas eleições, o ministro Paulo Renato não respondeu se era mesmo candidato. Ele se limitou a dizer que o partido é quem irá decidir a questão.

Já o governador Geraldo Alckmin disse que é contrário à antecipação do processo sucessório. Para ele, a discussão é ruim para o governo, já que encurta o mandato do presidente.




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