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Preço do feijão deve se 'normalizar'
09/06/2010 | 07:00
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O diretor de política agrícola e informações da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Silvio Porto, previu que, a partir de setembro, o valor do feijão voltará à "normalidade". "Se o preço continuar em alta será por mera especulação, e não por indisponibilidade do produto", garantiu durante entrevista coletiva para detalhar os números do nono levantamento da safra de grãos do País.

Porto disse fazer questão de passar esta informação para que a "população brasileira entenda" a situação do produto no momento. "Temos pequeno estoque de feijão e estamos começando a disponibilizá-lo em pequenos lotes de venda", disse. "Queremos sinalizar que o governo tem feijão disponível para segurar o preço", acrescentou. Assim que houve a primeira alta dos preços, a Conab entrou no mercado, mas que o interesse foi pequeno. De acordo com um técnico da estatal, há movimentos especulativos no mercado com a intenção de "puxar" o preço do feijão.

MILHO - Segundo Porto, a quebra da safrinha de milho em Mato Grosso e a indefinição do resultado da produção em Goiás podem reduzir a nova estimativa feita pela Conab para a safra recorde de 146,92 milhões de toneladas de grãos no País, neste ano.

Segundo ele, a quebra da safra no Centro-Oeste, em especial em Mato Grosso, mudou o cenário para o resultado da segunda colheita de milho no País. "Estamos fazendo ajustes mais significativos para Goiás e este dado pode não vir a se confirmar", considerou Porto. De acordo com o levantamento divulgado ontem, a segunda safra de milho no País deve ser de 19,408 milhões de toneladas, um crescimento de 11,9% na comparação com o ciclo 2008/2009 (17,349 milhões de toneladas).

Só no Centro-Oeste, há expectativa de crescimento de 7,2%, com a colheita passando de 11,083 milhões de toneladas para 11,878 milhões de toneladas.




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