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Peixe apenas cumpre tabela, mas promete briga em Florianópolis
Nelson Cilo
com Agências
28/11/2010 | 07:22
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É só para cumprir tabela. Sem pretensões na reta final do Campeonato Brasileiro - e já assegurado na Libertadores pelo título da Copa do Brasil - o Santos encara o desespero do Avaí, às 17h de hoje, na Ressacada. O resultado interessa apenas aos donos da casa, uma posição acima da zona de rebaixamento (16º lugar), 40 pontos, contra 55 do Peixe, em sétimo.

Mesmo assim, os paulistas prometem dignidade, segundo as palavras de Roberto Brum, que não admite a hipótese de o grupo aceitar recompensa dos interessados no tropeço dos catarinenses. O volante jura que a mala branca seria repelida. "Se querem nos mandar dinheiro, esqueçam. Tentaremos ganhar independentemente das motivações extras. Aqui, temos uma nação de torcedores apaixonados pelo time do Rei Pelé, bicampeão do mundo. Ninguém pensaria em perder. Saibam que a nossa camisa está acima de tudo."

O zagueiro Bruno Aguiar, que irá substituir o xerife Edu Dracena, segue a opinião do colega. Segundo ele, é preciso defender a própria honra de quem não aceitaria manipulações. "Alguns clubes ameaçados de cair verão que iremos lutar até o fim", avisou.

Já Arouca negou que Marquinhos, ex-Avaí, sugerisse algum tipo de corpo mole na frente dos ex-companheiros de equipe. Coincidentemente, Marquinhos, ausente do confronto desta tarde, teria recomendado a suposta condescendência. "Isso não existe. Ele não falou nada comigo. Como bom profissional, meu amigo não faria isso."

Na verdade, o técnico Marcelo Martelotte decidiu deixá-lo de fora para que não viessem a especular e criar situações desconfortáveis para o atleta. Afinal, em caso de vitória do Santos, Marquinhos teria participado, sabe-se lá, do consequente rebaixamento do rival. "Como antigo ídolo do Avaí, seria complicado para ele. Se não vencesse, haveria cobranças daqui. Preferimos a saída que considerei sensata. Além disso, ele tem o problema da mulher grávida", justificou.

Felipe Anderson estreia na vaga de Marquinhos. Keirrison e Rodrigo Possebon também estão confirmados.

 

Catarinenses assumem sufoco e usam cartilha da sobrevivência

 Literalmente, o Avaí carrega debaixo dos braços - ou na ponta dos pés - a cartilha do matar ou morrer diante do Santos, hoje à tarde, na Ressacada. Ainda que vença, o time local ficaria na expectativa de eventual derrota do Vitória para o Inter no Beira-Rio. Só assim estaria mais tranquilo na briga pela permanência na elite nacional.

O estádio terá lotação máxima. Os torcedores compraram antecipadamente os 18 mil ingressos colocados à venda. Na sexta-feira, não havia mais bilhetes.

O técnico Vágner Benazzi adota o mistério como arma para despistar os visitantes. Segundo ele, a escalação "sai na porta do vestiário". A presença ou não de Neymar, esclarece ele, é que ditará os rumos do Avaí.

O goleiro Zé Carlos e o atacante Roberto estão machucados. Diogo Orlando e Jeferson cumprem suspensão. Emerson Nunes é uma das apostas na zaga. (das Agências)




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