O governo israelense aprovou, nesta segunda-feira, por 13 votos a sete, a criação da primeira universidade em Ariel, a principal colônia do norte da Cisjordânia. Os ministros trabalhistas se opuseram à proposta, com exceção da ministra das Comunicações, Dalia Itzik.

A decisão do governo foi adotada ante a proposta da ministra da Educação, Limor Livnat (Likud, direita), que justificou sua iniciativa explicando que se tratava de uma resposta ao boicote de duas universidades israelenses decretado pela Associação dos Professores universitários na Grã-Bretanha.

No mês passado, a principal associação universitária britânica havia imposto um boicote à Universidade de Haifa (norte de Israel), acusada de violar a liberdade acadêmica, e à Universidade religiosa de Bar Illan, perto de Tel Aviv, que controla o colégio de Ariel.

O diretor do programa de resolução de conflitos na Universidade Bar IIlan, Gerald Steinberg, destacou por sua parte que a decisão da Associação era puramente política.