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Melhor palheta do Brasil é do Meninos Futebol Clube

Em campeonato disputado no fim de semana no Rio de Janeiro, Maurício Faccio conquistou o Brasileiro Individual de Futebol de Mesa

Vinicius Ramalho
Especial para o Diário
11/06/2015 | 07:00
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Divulgação


Mais de dez anos foram precisos para que o Meninos Futebol Clube, de São Bernardo, começasse a se tornar vitorioso no futebol de mesa. Agora que o clube descobriu o sabor das vitórias, elas estão se tornando rotineiras para os botonistas do Alviverde de Rudge Ramos.

Depois de ganhar o Paulistão Interclubes em 2014, o ano de 2015 começou com feito tão grandioso quanto o título estadual. No fim de semana, oito botonistas do clube foram ao Rio de Janeiro para a disputa da 27ª edição do Brasileiro Individual e voltaram para casa com a mala mais pesada.

Entre os 96 jogadores de oito Estados que disputaram a categoria adulto, os dois que fizeram a grande decisão representaram o clube de São Bernardo. O título inédito para o Meninos ficou com o capitão e técnico da equipe, Maurício Faccio, após 27 partidas disputadas durante o feriado de Corpus Christi.

O jogador teve de eliminar adversários duríssimos para chegar ao título. Ficaram para trás campeões nacionais, como Quinho, tricampeão pelo Palmeiras, e Robertinho, pentacampeão pelo Clube Curitibano, adversário que ele venceu duas vezes, uma na fase de grupos e outra na semifinal.
Na final, o agora campeão brasileiro bateu o companheiro de clube Marcell Romero, por 5 a 3, e foi às lágrimas no ginásio do Grajaú Country Club.

“Foram quatro dias de jogos disputados e para chegar ao título precisei de muita concentração. Estou feliz por ser o número um do Brasil no esporte que tanto amo. Não tenho palavras para descrever a sensação de ser o melhor do País”, declarou o campeão.

Faccio, como é conhecido, levou a modalidade mais a sério quando se filiou à Federação Paulista de Futebol de Mesa, em 1996, jogando pela Abrevb de São Caetano. Passou por Juventus e São Judas, até chegar ao Meninos em 2008.

“O título já seria especial por si só, mas ganhar pelo clube que tanto me identifiquei e que me dá a retaguarda para jogar sempre em alto nível fica ainda mais especial. Minha história no futebol de mesa se confunde com a do Meninos, crescemos juntos e as conquistas chegaram”, analisou o campeão.

E para quem acha que o campeão brasileiro vai deixar seus comandados acomodarem com as recentes conquistas, ele manda o recado final. “O Meninos chegou a um patamar que não pode mais voltar para trás. Temos o Rio-São Paulo em julho e o Brasileiro Interclubes em novembro, que são títulos inéditos. Vamos nos dedicar muito para preencher as prateleiras do nosso departamento com esses troféus”, finalizou. 




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