Inspirado na obra de Mary Shelley (1797-1851) publicada em 1818, o monólogo Frankenstein está neste sábado e domingo no Municipal de Santo André (Paço Municipal, s/nº. Tel.: 4433-0789. Ingr.: R$ 10). Dirigido por Cleiton Pereira, Marcos Lemes leva para o palco o conflito entre um criador e sua criatura.

"Caixa de Pandora trabalha com o tema da solidao feminina nas grandes cidades", afirma a diretora Gláucia Felipe. O texto, de Beatriz Carolina, foi desenvolvido a partir de exercícios cênicos durante os ensaios. Sao vários monólogos curtos, nos quais as cinco atrizes e o ator surgem dentro de armários e caixas e narram a trajetória de uma dona-de-casa, uma migrante, uma sem-teto e um travesti, entre outros personagens.

"O ponto de partida da peça foi uma tela de Salvador Dalí (1904-1989) chamada Cômoda Antropomórfica, em que há gavetas abertas, sujas, fechadas", revela Gláucia. Uma carta dentro de uma agenda achada no metrô paulistano e depoimentos de moradores de rua também inspiraram a construçao do texto. Caixa de Pandora estréia neste sábado, às 21h30, no Teatro Laboratório da ECA/USP (av. Prof. Luciano Gualberto, trav. J, 215. Tel.: 3818-4375). A entrada é franca.

Sete espetáculos de teatro e de dança compoem o Teatrança, sábado e domingo, no Anfiteatro Vinicius de Moraes (r. Ribeirao Preto, 25, Mauá. Tel.: 7632-7550. Ingr.: R$ 10). A mostra abre às 16h com Dança do Fogo. Em seguida: Escola de Mulheres, Sevilhana e A Farsa dos Mendigos. Domingo: No Reino do Sol, A Casa Encantada, Jazz e A Farsa dos Mendigos. No palco, a Cia. Quartum Crescente e grupos nascidos sob sua influência.

O Patético Mundo da Razao, com a Cia. Ethnos Opus, fica dois fins de semana no Cia. do Nó Espaço Teatral (av. Lino Jardim, 1.032, Santo André. Tel.: 4427-3453. Ingr.: R$ 7), sempre às 20h. Escrita e dirigida por Cláudia Orellana, a peça retrata a vida de internos de um hospício.