Desta maneira, pefelistas e tucanos ganharam tempo para tentar incluir no texto original da reforma algumas alterações, já que a PEC paralela, para eles, é algo inconstitucional. "Para nós não existe esse negócio de PEC paralela. Vamos para o voto e queremos alterar a proposta original", disse o líder do PFL no Senado, José Agripino (RN).
No entanto, não é apenas a oposição que briga por modificações. O PMDB, partido aliado do governo Luiz Inácio Lula da Silva e que possui a maior bancada do Senado (22 parlamentares), também deseja alterações. A principal delas é fazer com que o subteto do funcionalismo estadual seja único. A idéia é suprimir do texto original apenas a parte que limita o subteto de 90,25% dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, o limite de vencimentos seria estendido aos demais servidores públicos estaduais.
No entanto, o relator da reforma da Previdência na Casa, senador Tião Viana (PT-AC), disse que não pretende permitir nenhuma alteração no texto principal da reforma, para evitar que ela volte à Câmara e não seja aprovada neste ano.
Datas - Após o adiamento da votação das emendas à reforma da Previdência, a base governista refez os cálculos e espera votar a reforma previdenciária, em segundo turno, em 22 de dezembro, e não no dia 15 do mesmo mês, quando o Congresso normalmente entra em recesso.
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