Ao anunciar a venda - cujo valor nao foi revelado -, o empresário Joao Svizzero disse que sai do ramo por duas razoes: sua família é pequena e teria problemas de sucessao, e o setor enfrenta a tendência globalizante, das grandes redes assumirem o controle das menores.
Essa nao é a primeira vez que o Santo Antonio sofre alteraçao. Há quatro anos a família Svizzero abriu o capital e partiu em duas a empresa - entao com 20 supermercados -, ensejando a criaçao da rede Mercosuper, que continua operando em Bauru e Marília.
Na negociaçao com o grupo Sé, que promete ampliar o negócio principalmente na área de produtos perecíveis, seu forte nas outras praças onde opera, ficou acertada estabilidade de emprego de 160 dias para os 800 funcionários do Santo Antonio.
Definida como centro comercial e entroncamento regional desde o início do século, Bauru experimentou grande transformaçao no seu comércio - até entao formado por empresas locais - com a chegada das redes de magazines, nos anos 70. Agora experimenta uma nova mudança de perfil. Há pouco mais de dois anos o Wal-Mart abriu seu hipermercado e procovou uma revoluçao no setor supermercadista local.
Além da chegada do grupo Sé, a cidade também aguarda para logo a instalaçao de um empreendimento do grupo Savoy, que deverá unir num só bloco o Bauru Shopping Center, inaugurado há dez anos, e o Wal-Mart, abrindo espaço para a instalaçao de novos magazines.
O empreendimento, que deverá ter 25.000 metros quadrados de área construída e gerar 1.500 novos empregos, encontra-se em negociaçao entre os envolvidos. Seu projeto prevê, inclusive, o fechamento de ruas e alteraçao do sistema viário das proximidades.
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