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Desde sábado, a Autoridade Palestina deteve cerca de 180 ativistas islâmicos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. A entidade liderada por Arafat manteve em prisão domiciliar o líder espiritual do movimento integrista Hamas, o xeque Ahmed Yassin, em Gaza. A medida provocou a cólera dos partidários do Hamas, que fizeram protestos e entraram em conflito com a polícia palestina.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Shimon Peres, deu na quarta-feira uma lista de 36 terroristas e um ultimato de 12 horas para que Arafat tome alguma atitude para deter a ação dos palestinos radicais.
Na quarta-feira, um palestino, integrante da Jihad Islâmica, detonou um explosivo próximo ao luxuoso Hotel Hilton, no centro de Jerusalém, deixando seis feridos. A intenção do suicida era atingir autoridades israelenses hospedas no hotel.
A Autoridade Palestina determinou várias prisões em uma tentativa de mostrar a Israel que está empenhado em chegar a um acordo de paz. Na segunda-feira, o exército israelense atacou posições palestinas na Cisjordânia e Faixa de Gaza em resposta aos atentados, promovido pelos palestinos radicais do Hamas e da Jihad Islâmica, que mataram 28 pessoas e deixaram mais de 200 feridas em Haifa e Jerusalém no final de semana.
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