A nova lei estipula que esses 3,5 milhões de húngaros de origem, que vivem em países fronteiriços, podem trabalhar legalmente três meses por ano na Hungria, ter acesso a uma formação universitária gratuita e outros direitos em termos de cuidados médicos.
Este texto diz respeito a 1,6 milhão de húngaros residentes na Romênia, 600 mil na Eslováquia, 350 mil na Iugoslávia, 200 mil na Ucrânia, 22 mil na Croácia e 10 mil na Eslovênia.
Estas minorias foram se formando depois do Tratado de Trianon de 1920, que amputou da Hungria dois terços de seu território anterior a 1914.
A União Européia (UE) manifestou sua reserva ante essa lei e países vizinhos, como os citados acima, a criticaram abertamente.
Bucarest e Bratislava mencionaram o risco de ressentimento de sua população contra os cidadãos de origem húngara.
A normativa, que entrará em vigor em janeiro de 2002, não será aplicada aos 17 mil húngaros residentes na Áustria. A Comissão Européia advertiu Budapeste contra uma discriminação entre os húngaros integrados à Áustria desde 1920 e os que emigraram para esse país, membro da UE desde 1995.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.