O entrosamento da zaga é um dos principais componentes do esquema defensivo do Santo André para brecar os previsíveis contragolpes do Grêmio na abertura do quadrangular semifinal da Série B do Campeonato Brasileiro. De um lado, o xerife Valdomiro, que combate pela esquerda. De outro, Diego Padilha, que sai pela direita. O capitão Dedimar fica na sobra para o que der e vier.
"A gente se entende naturalmente. É claro que conversamos antes de entrar em campo, mas, lá dentro, cada um sabe como vigiar os adversários para executar a correta marcação. Não há segredo", explica Valdomiro, que sonha alto no Grande ABC. "Sei que o Santo André pode chegar lá (na elite do país) e vou crescer junto. Vou ajudar a incluir nosso time no bloco dos grandes. Confio no meu futebol", avisa.
Se Valdomiro considera fundamental arrancar bem diante do Grêmio para evitar um sufoco na seqüência das semifinais – e mais tarde no Olímpico – Diego Padilha também acha importante ganhar os três primeiros pontos em casa. Tremedeira? De jeito nenhum. "Só me deu um friozinho contra o Cerro lá no Paraguai pela Libertadores. Agora, não sinto receio de nada".
O capitão Dedimar repete o conselho de sempre aos companheiros. Nas atuais circunstâncias, segundo ele, cada rodada é decisiva, mas a equipe não deve atuar na base do desespero. "É preciso manter a seriedade, mas não podemos perder o equilíbrio. Isso é tudo", supõe o líder da turma.
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