Os funcionários da limpeza urbana de São Paulo permanecem em greve neste sábado. Desde a madrugada de sexta-feira, os garis, varredores e motoristas estão parados, e apenas as coletas de lixo hospitalar, de farmácias, postos de saúde e clínicas foram mantidas.

De acordo com o presidente do Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Limpeza Urbana de São Paulo), Moacyr Pereira, o acúmulo de lixo domiciliar em períodos de greve é de 3 mil toneladas ao dia. A paralisação afeta a coleta de lixo domiciliar da Zona Leste e Zona Sul, feita pela EcoUrbis, e da região Central, Zona Norte e Oeste, feita pela Loga.

Os funcionários das concessionárias, assim como os trabalhadores que fazem a varrição das ruas e avenidas de São Paulo, cruzaram os braços devido ao impasse na negociação salarial. A categoria reivindica aumento salarial de 12%, fornecimento de lanche e protetor solar, e convênio médio gratuito. O Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo) oferece apenas 3,1% de reajuste.

Na sexta-feira, a Justiça determinou que as empresas de limpeza urbana cumpram o contrato com a Prefeitura de São Paulo e mantenham o serviço de limpeza pública do município. Caso as empresas não cumpram a liminar, terão que pagar multa diária de R$ 100 mil, cada uma.