É o que atesta José Manuel Teixeira, diretor de Bolsa da corretora Interbank, do Rio de Janeiro. Enquanto grande parte dos especialistas indica Petrobrás (PETR4) ou Telemar (TNLP4), ele bate de frente e diz que a melhor carteira de açoes no momento é formada por papéis de empresas exportadoras, como Embraer PN (EMBR4), Vale do Rio Doce PNA (VALE5), Companhia Siderúrgica Nacional ON (CSNA3) e Siderúrgica Tubarao PN (CSTB4).
"Se ainda nao chegaram no preço mais baixo, estao próximas. Sem contar que sao papéis de boa liquidez", observa. Além disso, Teixeira diz que essas empresas sao um excelente investimento de médio e longo prazo. "Algumas já estao dando bons lucros".
Mas preço e lucro nao sao os únicos fatores observados por Teixeira. Ele explica que investindo em empresas com perfil exportador, além de estar no mercado de açoes, o investidor estará fazendo um hedge cambial (proteçao contra crises no câmbio). "Essas empresas têm quase todos os contratos em dólar, portanto, imunes à uma eventual crise de câmbio", justifica. Porém, faz questao de enfatizar que nao há previsoes de crises do tipo. "Mas pode haver um stress no câmbio caso a crise na Argentina se agrave", diz. Outro fator que pode pressionar o câmbio é a possibilidade de o preço do petróleo se manter em um nível muito alto.
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