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Discussão míngua chapa Atila/Chiquinho em Mauá
Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
03/10/2011 | 07:58
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Convite feito pelo ex-prefeiturável Chiquinho do Zaíra (PTdoB) para que o vereador Atila Jacomussi (PPS) ingressasse em seu partido faz ruir as chances de os dois figurarem na mesma chapa ao Paço de Mauá na eleição de 2012. O popular-socialista ficou ofendido com a oferta (feita há três semanas), que o deixaria ‘amarrado' às diretrizes do trabalhista para o pleito. Houve discussão e, desde então, ambos não se falam.

A reunião no escritório político de Chiquinho, na Vila Bocaina, teve desfecho bem diferente do pregado pela dupla desde fevereiro, quando se lançou como "a nova oposição de Mauá", independentemente de quem fosse cabeça da chapa. É forte a corrente que afirma que houve conflito áspero no encontro. Ambos negam briga, mas as últimas atitudes deixam claro o estremecimento da relação.

"Ele fez o convite, eu disse que não estava entendendo a conversa, levantei e fui embora", reconstituiu Atila, que não abre mão de ser candidato a prefeito. Na época do encontro, o vereador ainda pertencia ao PV, mas já tinha acordo para ingressar no PPS.

Chiquinho afirma estar "tudo sob controle". "O que falei (chapa conjunta) continua de pé." A fala não condiz com os efeitos pós-reunião. O que restou da articulação tem sido costurada por interlocutores de ambos. Chiquinho sequer compareceu ao ato de filiação de Atila no PPS, dia 23. "Não fui porque tive compromisso. Ele me convidou, mas não deu para conciliar."

Nos bastidores, comenta-se que Chiquinho está mais propenso a reafirmar aliança com Paulo Bio (PV - estiveram juntos na eleição de 2008) ou até mesmo com o vereador Irmão Ozelito (PTB). "Podemos estar todos juntos (incluindo Atila), mas tudo tem de ser costurado sem precipitação."

O ex-prefeiturável ainda manda conselho a Atila. "Lançar candidatura exige cautela. Tenho conversado isso com o Admir (Jacomussi, pai de Atila) e ele entende o discurso."




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