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O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, disse nesta terça-feira que medidas apressadas do governo podem ter diminuído a segurança na aviação brasileira.
"Em determinados momentos, algumas medidas, como mudanças no controle de tráfego aéreo e implantação de rotas às pressas, afetaram o grau de segurança de vôos, porque poderiam ser implantadas num ambiente de maior tranqüilidade e não de maneira açodada", afirmou.
Segundo ele, a segurança deve ser prioridade de pessoas e empresas no setor de aviação. "A segurança tem que ser tratada sempre com muito cuidado e muita atenção. Isso porque estamos falando de situações que podem acarretar tragédias e perdas de vidas humanas".
Botelho acredita que é impossível existir segurança total nos vôos. "Nunca se pode dizer que a segurança é total, por que isso não existe. O que cada um tem que fazer é manter sempre esse grau o melhor possível", acrescentou.
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