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Prisão abrigou uma maternidade clandestina durante a ditadura
Da AFP
22/06/2005 | 20:11
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Relatório oficial publicado nesta quarta-feira revelou que a prisão de Olmos, ao sul de Buenos Aires, abrigou uma maternidade clandestina onde nasceram dezenas de bebês de presas políticas durante a ditadura (1976-1983), roubados em seguida por repressores. O relatório 'Projeto de Maternidades Clandestinas' foi realizado pela entidade Avós da Praça de Mayo com a cooperação do governo da província de Buenos Aires. O projeto oficial tem como objetivo reconstruir o destino das grávidas torturadas e desaparecidas durante a ditadura.

"O hospital da prisão de Olmos funcionou como maternidade clandestina durante a ditadura", afirma o informe, baseado nos depoimentos de Silvia Nieves Negro, Rosa Ángela Daniele, Nelfa Suárez, Perla Diez e Ema Lucero, sobreviventes da repressão.

Elas contaram onde deram à luz, as condições de sua detenção e os nomes de alguns médicos que participaram da repressão. A associação Avós da Praça de Mayo recuperou, até agora, 79 pessoas que foram bebês roubados nas maternidades clandestinas, de um total estimado em 500




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