A financeira Zogbi inaugurou terça-feira sua primeira filial de crédito pessoal em São Bernardo. A nova unidade é parte de um projeto de expansão da empresa, que em abril contava com 47 estabelecimentos desse tipo. A meta é chegar a 80 no final deste ano e até 2006 atingir 160, por meio de investimentos estimados em R$ 54 milhões que incluem campanhas de marketing, lançamentos de produtos e a expansão da rede. A perspectiva é ficar também até 2006 entre as três maiores em crédito direto ao consumidor no país.

Segundo a supervisora de marketing, Sandra Regina Turchi, a companhia fez no ano passado um estudo para realizar o projeto de expansão, em que levantou locais com bom potencial de mercado onde ainda não estava presente. Por conta do levantamento, foram abertas no final do ano passado filiais em Mauá e Diadema, que se juntaram à unidade de Santo André, instalada há mais tempo. Sandra afirmou que a região já representa quase 6% do faturamento de crédito pessoal do grupo Zogbi.

A intenção é abrir cinco pontos por mês neste ano. Em maio, além da de São Bernardo (que fica na avenida Marechal Deodoro), as outras inaugurações são em Vicente de Carvalho, na Baixada Santista; em Americana, no interior do Estado; no bairro de Pinheiros, na capital; e em Canoas (RS). Para Regina, a meta de ampliação “é arrojada mas factível”, já que é de médio prazo. As unidades têm em geral tamanho pequeno e equipe de cinco pessoas.

A executiva afirmou ainda que o mercado nesse segmento está polarizado entre duas grandes empresas (Fininvest e Losango), e depois vem outras menores que disputam a terceira colocação, entre elas a Zogbi, que “em termos de lembrança de marca, aparecia em posição mais desfavorável”. Ainda segundo Sandra, a companhia desenvolve um trabalho de marketing – que tem como garoto propaganda o cantor e apresentador Netinho – para reforçar sua imagem.

A companhia tem como foco principal o atendimento à população das classes B, C e D, principalmente com produtos de crédito pessoal, e registrou no primeiro semestre de 2002 (dado mais atualizado) uma carteira de R$ 490 milhões em operações de crédito e arrendamento mercantil.