Política Titulo Briga por candidatura
Boi protocola pedido para destituir Adelson no PSB

Vereador apresenta documento se colocando como presidente, mas gestão está inalterado

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
15/05/2015 | 07:21
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Montagem/DGABC


Vereador em Diadema, Célio Boi (PSB) protocolou na executiva estadual do partido pedido para destituir o atual presidente municipal da sigla, Manoel José da Silva, o Adelson. A ação foi revelada ontem pelo parlamentar, que, no documento apresentado, se colocou como novo mandatário do diretório socialista na cidade, garantindo ter recebido aval de dirigentes estaduais para assumir nova função.

Registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), porém, coloca Adelson como líder da legenda municipal, comprovando que o pedido de destituição ainda não foi acatado pela executiva estadual, que é chefiada pelo vice-governador Márcio França.

“O nosso pedido foi aceito pela estadual. Nosso objetivo é trabalhar pelo fortalecimento da legenda no município e garantir seu crescimento sem nos vender apenas por cargos de R$ 4.000. Vamos trabalhar por candidatura própria ao Paço”, frisou Boi, enfatizando pré-candidatura de Vaguinho do Conselho como um dos concorrentes à Prefeitura e alfinetando Adelson, que recentemente fechou apoio ao prefeito Lauro Michels (PV). Comenta-se que o dirigente socialista teria inserido alguns integrantes de sua confiança na administração do verde.

Segundo Célio Boi, o partido, sob sua tutela, seguirá como oposicionista a Lauro. Ele rechaçou que a empreitada é costurada por eventual composição com o PT, que também trabalha candidatura ao Paço. “A orientação no partido é que em cidades com mais de 200 mil eleitores se trabalhe candidatura própria ou composição de chapa majoritária. Temos um bom nome, que é o Vaguinho e a vontade do diretório é entrar na disputa”, comentou.

Ainda presidente, Adelson criticou a ação do correligionário, chamando de “analfabeto político”. “Não era necessário fazer desta forma, Respeito demais seu manifesto, mas a executiva não se pronunciou e no máximo irá tentar conciliar o diretório em vez de fazer intervenção”, alegou.

O dirigente disse vai buscará o entendimento com o vereador e defendeu-se, justificando que o apoio anunciado a Lauro seguiu direcionamento nacional, citando a formação do bloco unificado entre PSB, PV, PPS e Solidariedade.




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