Política Titulo São Bernardo
G-9 trava de novo pauta e governo não viabiliza projeto para o Riacho

Ala volta a contrariar sustentação e convênio de R$ 20 mi é atrasado

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
30/04/2015 | 07:00
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O G-9, grupo proclamado independente na Câmara de São Bernardo, mas sem deixar de ser governista, seguiu ontem com postura arredia no Legislativo e pela primeira vez emperrou projeto de lei de autoria do prefeito Luiz Marinho (PT).

A matéria previa assinatura de convênio de R$ 20 milhões com a Caixa, que seriam destinados a recapeamento de rua no Riacho Grande, mas como estava em caráter de urgência e não era obrigatória, necessitava da rubrica de todos os 28 parlamentares para entrar em votação, o que não ocorreu. Proposta foi adiada para a próxima sessão, seguindo dentro do prazo estipulado para liberação de verba.

Postura da ala foi alvo de protestos dos demais situacionistas e até mesmo oposicionistas, que já haviam assinado favoravelmente à matéria.

Na busca por conseguir aprovação do texto, a bancada petista tentou apoio com a oposição, promovendo verdadeiro constraste de cenário da Casa.

“Não fizemos acordo com oposicionistas, apenas buscamos a viabilização da proposta, que é do interesse da cidade e eles entenderam isso. Temos de tocar os trabalhos da Casa e não podemos depender do G-9”, comentou o líder da bancada petista, Luiz Francisco da Silva, o Luizinho.
Pelo G-9, Mauro Miaguti (DEM) justificou que o não consentimento à propositura foi causado por conjunto de fatores. “Ninguém do governo veio nos detalhar o teor do texto. Quais serão as ruas, por exemplo? Além disso, a bancada petista buscou diálogo direto com a oposição e não conosco. Não vamos votar sem ter precisão dos detalhes.”

Presidente da Casa, o petista José Luís Ferrarezi promoveu sucessivas suspensões de trabalho a fim de garantir acordo das matérias, chegando a prorrogar a sessão em mais de uma hora. “Eu tenho tranquilidade de analisar o quadro e ver se está favorável. A matéria está dentro do prazo e hoje (ontem) não dava mais para tentar viabilização”, alegou. 




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