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Para ex-presidentes, culpa é da Prefeitura
Matheus Adami
Do Diário do Grande ABC
14/03/2010 | 08:20
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Inaugurada com problemas estruturais e falta de equipamentos, a Câmara de Mauá passou por maquiagem após ser entregue aos vereadores.

O responsável pela primeira reforma, antes mesmo de ser utilizada, foi Alberto Betão Pereira Justino (PSB), presidente da Casa em 2007. Ele isentou de culpa seu antecessor na liderança do Legislativo, Diniz Lopes (PR). "Ele (Diniz) pegou a Câmara incompleta. E o erro na época foi da Prefeitura", disse o socialista.

 "O Diniz também fez algumas coisas para mudar. Estava mexendo nos gabinetes. Ele recebeu de forma incompleta da Prefeitura. No fim do ano, quando inaugurou, não havia condições para trabalhar", completou Betão.

Na avaliação de Diniz, o edifício do Legislativo não foi entregue incompleto para Betão. A parte que cabia à presidência da Câmara - repassar as solicitações dos vereadores ao corpo técnico de engenheiros da Prefeitura - foi feita. "Se houve problemas na estrutura, cabe aos engenheiros da época da Prefeitura", disse o atual superintendente do Sama. "Quem acompanhou a realização da obra foram os engenheiros da Prefeitura. Eu autorizei e aprovei a ideia", completou.

APOIO

Os dois ex-presidentes, concordam em outra coisa: que as reformas previstas pelo atual chefe do Legislativo, Rogério Santana (PT), são imprescindíveis. "As modificações são necessárias, não são obras de luxo. Hoje se discute cobertura para veículos, que estão no sol e na chuva. Não tivemos condições de fazer na época, e é importante que se faça. Hoje, o que precisa fazer é mexer no telhado da Câmara por causa das goteiras", afirmou Betão.

De acordo com o socialista, os problemas de goteiras persistem desde a inauguração. "Tive de trocar o piso do plenário, que era de carpete. Quando cheguei, tinha uns 30 centímetros de água. Por isso, trocamos para granito", contou o parlamentar, que presidiu a Casa entre 2007 e 2008.

Já Diniz, líder de 2003, 2004 e 2006 (em 2005 comandou interinamente a Prefeitura), acha que os problemas, principalmente o das goteiras, tomam uma proporção maior do que deveriam. "Acho que toda a obra precisa de reparos. Nem todas são perfeitas. O que acontece é que um ou outro vereador faz coisa grande por algo pequeno, como goteira. São pequenos reparos que, na obra, às vezes não foram corrigidas."




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