Camargo, que tomou posse nesta semana para um mandato de três anos (até novembro de 2004), afirmou que a entidade prepara uma grande campanha de mídia para incentivar o consumo do produtos gráficos. De acordo com ele, a idéia é mostrar a importância do setor no dia-a-dia das pessoas, como suporte de informação. O segmento movimenta US$ 5,27 bilhões, algo em torno de 1% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, enquanto na Alemanha essa indústria gira 3,7% do PIB daquele país.
Política – Em relação à atuação política, a associação já tem uma consultoria em Brasília, que vem se reunindo com deputados federais para discutir questões relativas ao segmento. "Percebemos que grande parte do sucesso da nossa empreitada está fora do nosso setor", afirmou Camargo.
Outra perna do tripé de metas da Abigraf refere-se a recuperar a queda de 20% de rentabilidade no ano passado, oferecendo suporte para a racionalização das empresas e o aumento da produção de itens de valor agregado e também lutando por reformas fiscal, tributária e trabalhista.
Camargo pretende intensificar o trabalho de orientação focada na capacitação empresarial. Segundo ele, das 15 mil gráficas no país, 90% têm até 19 funcionários, e estas precisam ser alertadas para gerir bem seus negócios. "Imprimir eles sabem fazer bem, mas precisam aprender a administrar".
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