A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2005, que encerra o mandato do prefeito José de Filippi Júnior (PT) prevê receita corrente de R$ 332,7 milhões para execução de projetos em todas as áreas de atuação do governo. Segundo o secretário de Finanças, Sérgio Trani, a LDO para o próximo ano é extremamente "conservadora", porque estima uma arrecadação num cenário econômico com inflação de 1,5% e crescimento econômico de 3,5%. Tal perspectiva é mantida também para as receitas de 2006 e 2007. "Fomos muito conservadores até, mas isso permite uma estruturação da receita de acordo com a arrecadação real e evitamos déficit orçamentários", explica o secretário.

Mas o secretário aposta que esse número aumentará com a conclusão de ações fiscais promovidas na cidade nos últimos três anos e que somente nestes primeiros meses de 2004, trouxe cerca de R$ 347 milhões aos cofres da administração. Mas esses resultados considerados positivos pela administração petista, dependerão do futuro governante. Se Filippi for reeleito, os projetos fiscais continuarão, – mas isso pode não acontecer e dependerá do futuro prefeito manter ou não a atual política fiscal. O prefeito afirma que há fundamentos de uma gestão permanente de planejamento.

Essa LDO também encerra o PPA (Plano Plurianual) 2002/2005, aprovado no primeiro ano de mandato de Filippi e lança fundamentos para o PPA 2006/2009. Esses planos são instrumentos de planejamento previstos na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). "A nova gestão, seja qual for, terá que trabalhar com uma nova perspectiva de PPA e isso é um avanço porque obriga um planejamento do que acontecerá", afirma Trani.