Apesar da lama já ter sido retirada das proximidades do córrego Aricanduva, que transbordou, ainda há muito lixo no local. Nesta região, em 30 minutos choveu 50 mililitros, sendo que a média pluviométrica de fevereiro é de 150 mililitros.
Centenas de carros foram levados pelas águas na Avenida Aricanduva e alguns deles foram destruídos. Por muito pouco, motoristas não foram arrastados pela correnteza.
O secretário de Implementação das Regionais, Jilmar Tatto, afirmou que a prefeitura da cidade “não recebeu nem um centavo do governo federal”. Ele informou que a administração pediu R$ 70 milhões para o combate às enchentes em 2001, mas não foi atendida.
Tatto informou que a prefeitura deve inaugurar um novo piscinão na região em julho. Já a obra de rebaixamento da calha do córrego Aricanduva, que deve permitir uma maior vazão de água, só deve ser concluída no começo de 2004. O Aricanduva atravessa 11 bairros de São Paulo antes de desaguar no rio Tietê.
O tempo estava parcialmente encoberto na capital e a temperatura pode chegar a 30 graus nesta quinta-feira. Há a possibilidade de fortes pancadas de chuvas voltarem a ocorrer na tarde, devido ao choque entre uma frente fria e a massa de ar quente que cobre a cidade.
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