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Metade do Espaço Cerâmica está vendida
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
17/11/2009 | 07:00
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Divulgação


O Espaço Cerâmica, bairro planejado em São Caetano, só será apresentado ao mercado no dia 18, mas já está com mais de 50% dos 200 mil metros quadrados de área útil comercializados ou em fase de negociação com grandes incorporadoras. O complexo, cujo VGV (valor geral de vendas) mínimo é estimado em R$ 1,5 bilhão, começará a tomar forma em março de 2010 com a construção de um shopping center.

Somente a Multiplan, administradora de centros de compras, abocanhou fatia de 57 mil m² para erguer empreendimento com 242 lojas, voltado para os públicos A e B, orçado em R$ 260 milhões.

Ainda em negociação para a compra de 31 mil m² está a Gafisa, uma das líderes no segmento de incorporação residencial no País. Em seguida, a Rossi Residencial e a Lindencorp se associaram com a pretensão de erguer 400 apartamentos em uma área de 27 mil m².

Em entrevista ao Diário, Luiz Carlos Pereira de Almeida, presidente da Sobloco Empresa de Desenvolvimento Urbano, responsável pelo projeto do Espaço Cerâmica, diz que dos 131 lotes disponíveis para venda no residencial fechado, 31 foram negociados, representando 8,5 mil m².

"A infraestrutura está pronta para receber qualquer investidor interessado em iniciar obras no local. O bairro é um dos maiores projetos de revitalização urbana no Estado de São Paulo", afirma Almeida. O empresário acredita que o projeto também será um marco no Grande ABC.

NEGOCIAÇÃO - A partir do dia 18, o Espaço Cerâmica receberá empresários interessados nos 76,5 mil m² restantes do bairro planejado. Segundo o presidente da Sobloco, estão em andamento negociações com um varejista do segmento de material de construção e decoração e uma concessionária de automóveis. "Recebemos consultas de uma rede de academia e uma empresa da área de saúde", destaca Almeida.

O metro quadrado do terreno custa R$ 2.000, enquanto o valor total do terreno é estimado em R$ 400 milhões. A área pertence à Magnesita, produtora de materiais refratários, que divide com a Sobloco meio a meio o lucro com a exploração comercial o local.

Para o prefeito da cidade, José Auricchio Júnior, o complexo é importante porque recupera uma área degradada, traz nova fachada e gera muitos empregos. Ele calcula que serão no mínimo 5.000 postos de trabalho, sendo 3.000 apenas por conta do ParkShoppingSãoCaetano. (Colaborou Soraia Abreu Pedrozo)




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