A derrota por 1 a 0 não parece ter abalado o Santos. Logo após o apito final da partida, os jogadores foram cumprimentar a torcida que compareceu no setor visitante do estádio e convocá-la para o jogo decisivo que acontece semana que vem, na Vila Belmiro. "Estávamos incentivando a torcida para comparecer na Vila Belmiro. Vai ser difícil, mas temos que estar unidos para vencer o Paulista", disse o zagueiro David Braz.

O volante Renato foi mais enfático ao avaliar o impacto do resultado deste domingo. Com a derrota por 1 a 0, o Santos precisa vencer por dois gols de diferença para ser campeão. Vitória por um gol leva a decisão para os pênaltis. "Não sofrer mais gols era importante. Conseguimos ajustar a marcação, mesmo com um jogador a menos, melhoramos na etapa final e vamos decidir o título em casa", disse o veterano meia.

Para o atacante Ricardo Oliveira, a derrota deixou um cenário positivo. "O placar de 2 a 0 seria difícil de ser revertido. Com 1 a 0, temos grandes possibilidade de reverter. Para isso, contamos com o apoio da torcida", disse o atacante, artilheiro do Campeonato Paulista com dez gols.

O discurso dos jogadores foi bastante parecido com o do técnico Marcelo Fernandes, que lamentou a expulsão de Paulo Ricardo aos 11 minutos do segundo tempo. "Nós nos comportamos muito bem após a expulsão. Os jogadores fizeram o que foi pedido. Mas sabemos que num clássico tudo é possível e convocamos nossa torcida para o próximo jogo. Na Vila Belmiro, o Santos é muito forte", disse o treinador.

Em relação à arbitragem, as críticas foram feitas pelo presidente do Santos, Modesto Roma Júnior. Segundo o dirigente, o árbitro admitiu que errou ao marcar o pênalti para o Palmeiras no segundo tempo. "O árbitro admitiu o erro no pênalti para o Vladimir. Errar é humano, mas o árbitro não foi feliz. Ele foi na onda do bandeira", disse Modesto Roma, que mostrou confiança para o jogo de volta. "Como já diz o ditado, pênalti mal marcado não entra. Vamos reverter, e o Santos será campeão", finalizou o dirigente.