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Sto.André afirma 'fazer mais por menos'
Leandro Laranjeira
Do Diário do Grande ABC
31/05/2009 | 07:12
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A Prefeitura de Santo André voltou a apresentar dados a fim de contrapor a oposição no que diz respeito a valores gastos com contratos na área de Educação na gestão Aidan Ravin (PTB). O PT vem criticando sistematicamente o aumento de despesas do atual governo na troca de ONGs.

Segundo a administração, porém, o dinheiro vem sendo mais bem empregado em relação ao que era despendido no governo João Avamileno (PT), já que alguns serviços foram ampliados, e outros criados.

A gestão passada destinou em 2008 quase R$ 25 milhões para contratos direcionados a formação de professores, de alunos e de políticas inclusivas. Os serviços eram realizados por seis ONGs: Instituto Castanheira; Instituto Paradigma; Centro de Estudos Sindicais; Centro de Educação, Estudos e Pesquisas; Escola Sindical de São Paulo e União Brasileira de Mulheres.

Os contratos emergenciais assinados por seis meses pelo PTB somam cerca de R$ 18 milhões para o setor. Considerando uma suposta renovação destes convênios por mais seis meses e com os mesmos valores, o montante pago ao final de um ano seria de aproximadamente R$ 28 milhões. O valor é superior ao empregado pelo PT em 2008 porque, segundo o governo, houve ampliação de programas e inclusão de serviços que antes não existiam. A administração também reduziu o número de prestadores de serviços para duas ONGs (Instituto Neca e Instituto Ideal).

MUDANÇAS - Para a secretária municipal de Educação e Formação Profissional, Cleide Bauab Eid Bochixio, não é possível comparar o contrato do passado com os atuais. "O Instituto Ideal absorveu serviços que antes eram prestados por seis ONGs, ampliando o leque de trabalho por um custo menor."

Entre as mudanças, ela destacou o aumento de salas - quatro para nove - de atendimento especializado a portadores de necessidade especial e a extensão do projeto Vivências Corporais (atividades para crianças em horário de educação física) para 23 creches - antes eram atendidas somente as 44 Emeifs. "Aumentamos também o número de agentes de inclusão, que passou de 30 para 54." O mesmo é aplicado ao Lar São Francisco. O Neca ampliou os projetos desenvolvidos pelo Castanheira.




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