Dilma também destacou que os avanços econômicos, políticos e sociais foram enormes desde a cúpula de Miami (1994), mas ponderou que os países recém-saídos de regimes autoritários recebem o legado de dívida e concentração de renda. Para a presidente, porém, é preciso combater as desigualdades sociais, embora tenha avaliado que América Latina e Caribe têm agora menos pobreza, menos fome e menos analfabetismo. "Sabemos que é preciso mais riqueza, mais dignidade, mais segurança e mais educação. Ainda resta um longo caminho e vários desafios", citou a presidente.
Segundo ela, erradicar a fome parecia impossível, mas em vários países isso foi feito. "Não podemos fechar os olhos à persistência de desigualdade. A concentração de renda e riqueza ainda ameaça a coesão social e, por isso, combater a desigualdade em todas as manifestações é importante em todos os fóruns", disse a presidente.
De acordo com Dilma Rousseff, o combate à desigualdade na América mostra a necessidade de crescimento contínuo no Brasil. Ela ainda ponderou que a integração aprovou os países da região social, política e economicamente e, por isso, defendeu metas únicas, mesmo em modelos diversos. A presidente comemorou o fato de os países da região viverem em paz, mas condenou as ações unilaterais. Neste ponto, rechaçou as sanções recentes contra a Venezuela. "O quadro nesse país vizinho pede moderação", disse.
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