O Paraguai, que afirmou não ter sido avisado oficialmente sobre o bloqueio às exportações no Paraná, ganhou em 1957 o direito de administrar um terminal no Porto de Paranaguá. Os produtos que saíam do local não eram fiscalizados, graças a um acordo bilateral.
Os técnicos paranaenses informaram que o carregamento paraguaio ficará retido em Paranaguá até uma decisão final sobre o caso.
Verificação -A exportação de soja foi cancelada no Estado até que os estoques públicos e privados do porto sejam verificados. Estima-se que a suspensão seja estendida aos próximos cinco ou sete dias.
A fiscalização foi determinada pelo superintendente do Porto de Paranaguá, Eduardo Requião, irmão do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB). Só neste ano, 5,6 milhões de toneladas de soja passaram pelo principal porto paranaense.
Na segunda, o Paraná sancionou a lei que proíbe o plantio, comercialização e industrialização de alimentos geneticamente modificados no Estado.
Contra-ataque- O procurador-geral do Mato Grosso do Sul, José Wanderley Bezerra Alves, informou nesta terça que vai entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o governo do Paraná. Ele entende que o Estado não pode proibir a exportação de soja transgênica, pois a matéria deve ser regulada pela União.
O Supremo Tribunal Federal deve se posicionar sobre o assunto.
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