``O sistema de reencarnaçao é único no budismo tibetano e conta com um procedimento estabelecido que nao foi seguido neste caso', declarou Tashi Wangdi, ministro de Assuntos Religiosos e Culturais do governo tibetano no exílio.
A China anunciou domingo que um menino de dois anos foi elevado à suprema dignidade em Lhasa como a sétima reencarnaçao do Rimpotché, lama reencarnado, no mosteiro de Reting, norte de Lhassa, a capital do Tibete. Wangdi estimou que se tratava de uma ``escolha política'. ``Se alguém for nomeado politicamente nao terá nenhuma influência sobre o povo, que nao o aceitará. É um exercício inútil', declarou Wandgi por telefone.
``A escolha de uma reencarnaçao deve ser feita com a aprovaçao final dos lamas mais importantes ou por Sua Santidade, o Dalai Lama'. Wandgi estimou que Pequim teria tentado ``dar a volta por cima', após a defecçao de um outro ``Buda vivo', o 17º Karmapa.
Para Pequim, conceder ao ``Buda vivo' o estatuto de refugiado político representaria uma intromissao em seus assuntos internos.
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