Ao perceber que o assalto seria frustrado, ele fugiu antes da chegada da polícia, mas acabou deixando sua carteira de identidade dentro do banco. Segundo a polícia, o rapaz tem várias passagens. A Polícia Civil da cidade acredita que o grupo tenha ligaçoes com o tráfico de drogas.
A tentativa de assalto teve início por volta das 19 horas. Armados com pistolas e um revólver, três ladroes entraram no banco e anunciaram o assalto. Quinze pessoas que ainda estavam na agência - na maioria funcionários - foram feitas reféns por quase três horas. Dentro da agência, dois dos três ladroes ameaçavam matar todos os reféns caso suas exigências nao fossem atendidas.
A polícia conseguiu negociar a liberaçao dos reféns e a rendiçao de Leandro de Morais Domiciano e Wilians da Silva, ambos de 21 anos, que estao presos. Ninguém ficou ferido. Hoje, a agência nao abriu.
Os funcionários estavam traumatizados com os momentos de pânico vividos horas antes. Na operaçao foram mobilizados 150 policiais e 15 viaturas.
Tensao - O assalto frustado foi marcado por momentos de grande tensao. Os dois assaltantes apontavam suas armas para os reféns e pediam um carro para fugir. Um dos funcionários do banco conseguiu acionar o sistema de alarme. Em poucos minutos, a polícia já cercava o local e iniciava as conversaçoes. Nos limites do cordao de isolamento, familiares dos reféns choravam e pediam informaçoes.
Um trecho de 200 metros da Avenida Independência foi bloqueada e os populares impedidos de passar pelo área sob controle policial.
O vigilante Alexandre Leandro dos Santos e o empregado Daniel Tomas foram libertados para auxiliar nas negociaçoes. A PM conversava com os bandidos por megafone e utilizando o telefone da agência. Atiradores de elite ficaram posicionados para uma possível intervençao.
Um pouco antes das 22 horas, depois de muita negociaçao e com garantias da polícia que nao seriam agredidos ou feridos, os assaltantes resolveram deixar as pessoas saírem do prédio e se entregaram.
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