Segundo Parente, as reformas também beneficiam Minas Gerais, mas o governador nao quer ter o custo político de apoiá-las. "Nenhum chefe da Casa Civil da Presidência tem legitimidade ou autoridade para, no Brasil ou no exterior, falar em nome do Executivo mineiro, muito menos pode ele, impunemente, fazer afirmaçoes levianas e inconseqüentes sobre o que julgamos mais adequado e oportuno no tocante à soluçao do problema previdenciário", consta da nota.
Para o governador de Minas, as declaraçoes de Parente configuram mais uma agressao à tradiçao republicana e aos princípios constitucionais ao abordar as posiçoes e prioridades de um governo estadual legitimado pelo voto. O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, chegou a recomendar num episódio anterior, também em visita a outros países, que nao fossem feitos investimentos em Minas Gerais porque o governo estadual teria perdido a credibilidade com a declaraçao de moratória.
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