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São Paulo inicia o 'plano anti-vacilo'
Do Diário do Grande ABC
Com Agências
20/09/2003 | 20:31
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  Não vacilar em casa é a ordem no São Paulo a partir do jogo deste domingo, às 18h, diante do Atlético-MG. Começa, assim, o novo projeto Tricolor para não perder mais pontos atuando no Morumbi. Para isso, é necessário cumprir algumas regras básicas: não receber cartões por faltas infantis, principalmente vermelhos; marcação forte; diálogo entre os jogadores e rapidez nos toques, sufocando o rival. Deixar os líderes se distanciarem é proibido e os três pontos, um dever. “Temos a obrigação de vencer. Com a condição de local não podemos perder ponto”, disse o técnico Roberto Rojas.

O treinador são-paulino adotou nova postura durante a semana, para acabar com a inconstância de resultados dentro de casa, onde a equipe deixou escapar, por três vezes, a chance de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro. Rojas vai acumular funções e fará o papel de psicólogo do grupo. “Venho conversando bastante com os jogadores, passando a importância de não receber cartões bobos, que podem prejudicar todo o trabalho”, afirmou. Alguns atletas estão tendo, inclusive, consultas isoladas. “Acho que o grupo não tem necessidade de enfrentar um psicólogo, são apenas algumas pessoas isoladas para as quais damos bastante atenção. Não podemos pecar por não falar.”

Para Rojas, a confiança dos atletas na comissão técnica já serve como uma espécie de auto-ajuda. Desta maneira, espera mudar o comportamento, principalmente, do temperamental atacante Luís Fabiano. “Se a gente traz um psicólogo de fora, dez jogadores não estarão nem aí e o trabalho não vai adiantar.” Rogério Ceni será sua voz de comando dentro de campo. Com visão privilegiada do jogo, o goleiro será responsável por organizar o time. E ele próprio já define a ordem no São Paulo. “Temos de vencer para manter o objetivo do título, não podemos deixar os líderes se distanciarem. E, de preferência, com os 11 jogadores em campo.”

Para a partida diante dos mineiros, Rojas não terá o zagueiro Jean e o volante Fábio Simplício, suspensos, além de Gustavo Nery, machucado. Entram Diego Lugano, Carlos Alberto e Marco Antônio, respectivamente. “Os nomes mudam, mas o posicionamento do time não. Sei que todos corresponderam”, afirmou.

Os reservas entram em campo com total respaldo. “Não somos apenas um time de 11 jogadores, temos um grupo de 25 atletas e todos com condições de ser titular”, afirmou o zagueiro Júlio Santos, que deposita confiança no companheiro Lugano e até brinca com o sotaque do uruguaio. “Não terá problemas, já dá para entender o que ele fala.”




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