Internacional Titulo Tumor maligno
Cirurgia de Cristina foi bem sucedida, diz porta-voz
04/01/2012 | 09:32
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Divulgação


 

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi submetida a uma cirurgia para retirar um tumor maligno no lóbulo direito da glândula tireóide, nesta manhã, no Hospital Austral, localizado na província de Buenos Aires, distante cerca de uma hora do centro da capital federal. De acordo com o porta-voz da presidência, Alfredo Scoccimarro, a cirurgia foi bem sucedida e a presidente passa bem.

Um forte esquema de segurança foi montado dentro e fora do hospital, onde uma vigília de seguidores de Cristina foi montada desde ontem, com cartazes, bandeiras, flores, velas, orações e cantos para apoiar a presidente.

Segundo o chefe da Casa Militar, coronel Agustín Rodríguez, o hospital foi cercado por grades de proteção para evitar a aproximação dos milhares de argentinos que estão em frente à instituição.

A presidente passou a terça-feira na residência oficial da Quinta de Olivos, onde desembarcou no começo do dia, regressando de um breve descanso de fim de ano na cidade de El Calafate, na Patagônia. Cristina será operada pelo cirurgião mais importante do país especializado em cirurgias oncológicas, Pedro Saco. O médico é chefe do Serviço de Cabeça e Pescoço do Instituto Angel H. Roffo, o hospital de maior prestígio no tratamento de câncer da Argentina. Um dos médicos da equipe de Saco, Santiago Zund, explicou à imprensa local que o prognóstico sobre a cirurgia e a cura de Cristina é "positivo", já que não há metástase.

O pós-operatório de Cristina será de entre 48 e 72 horas de internação, e 20 dias de licença médica, período em que a Presidência do país será exercida pelo vice-presidente, Amado Boudou. Após a internação, a Presidente passará alguns dias na residência oficial para se fortalecer e, logo depois, se não houver complicações, continuaria com o repouso na residência familiar de El Calafate, acompanhada pelo médico presidencial, Luis Buonomo.

Aos 58 anos de idade, Cristina Kirchner assumiu o segundo mandato no último dia 10 de dezembro, para o qual foi eleita com 54% dos votos. Doze dias depois, em um exame de rotina, segundo informou o porta-voz da Presidência, Alfredo Scoccimarro, se detectou a doença, que foi confirmada posteriormente por exames detalhados. A notícia foi anunciada somente no dia 27 passado.

 




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